2A+ Alimentos
No foco da agenda de diversidade do grupo em nível global, plano integrado visa preencher 50% das posições C-level por mulheres até 2025
As mulheres latino-americanas figuram como as últimas profissionais a receberem um aumento nas empresas dentre todos os grupos de mulheres, e ainda são as que enfrentam distâncias maiores para ocuparem cargos de liderança executiva, representando atualmente a proporção de apenas 1% do total, segundo o relatório Women in the Workplace 2023, da consultoria McKinsey and Company.
Dado este cenário, a equidade de gênero em cargos de gestão é um tópico importante a ser considerado pelas companhias. É o caso de Kraft Heinz, uma das maiores fabricantes de alimentos do mundo. Fomentando a diversidade na América Latina, região fortemente marcada por barreiras na valorização profissional das mulheres, 40% dos cargos de liderança da empresa na região já são femininos. As transições significativas dessas lideranças acontecem em um período fundamental de expansão dos negócios e fazem parte da agenda prioritária da companhia, cuja meta global é atingir 50% das posições de gestão preenchidas por mulheres até 2025.
Em 2023, a companhia passou a contar com uma nova CEO no México, Angelines Diez, que se tornou a primeira mulher a ocupar esse cargo em operação latino-americana da Kraft Heinz e já foi incluída 5 vezes no ranking das 100 mulheres mais influentes do México pela Revista Expansión. Também foram nomeadas no bloco duas CFOs: Fernanda Barrocal para atender o Brasil e Elizabeth Varela para South America (unidade com base no Chile, que é responsável também pela distribuição para Colômbia, Peru, Equador, Argentina, Paraguai e Uruguai). Na Venezuela, unidade operacional em LATAM com mais tempo em atividade, prestes a completar 64 anos, a diretoria de marketing foi atribuída também neste ano à executiva Gloria Gaester.
“Essas transições evidenciam maturidade da empresa de atribuir papéis de protagonismo a mulheres, em setores vitais para o crescimento do grupo na região. Isso só é possível quando se vence no âmbito da cultura organizacional os estigmas sociais profundos inerentes a sociedade e a cultura de cada país. Em paralelo, essas executivas reforçam a prática da equidade em cada local, e ajudam a transformar crenças e valores distorcidos sobre o potencial de toda mulher”, diz Flávia Caroni, VP LATAM de People da Kraft Heinz.
A executiva é responsável pelos processos de integração de uma dezena de países na região. Além dela, outras duas mulheres também desempenham cargos de chefia de âmbito regional, que são Ana Paula Costa e Silva, a VP LATAM de Legal & ESG da Kraft Heinz, e Carolina Wosiack, Diretora de Estratégia e Transformação LATAM.
Por meio de uma narrativa institucional especialmente elaborada para a região, chamada de “Alimentando um Futuro com Mais Sabor”, a Kraft Heinz assume compromissos que incluem ações para fomentar o crescimento em três pilares corporativos, sendo eles o de negócios, como por exemplo novas estratégias de inovação e implantação de ferramentas de go to market; o de People, que engloba o desenvolvimento da cultura organizacional, com ênfase na Diversidade e Inclusão, valorização dos talentos em cada local e promoção das boas práticas corporativas; e o de impacto, que compreende as ações de âmbito social para as comunidades em cada país onde há presença da multinacional, além de avanços relacionados à economia circular).
