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Termômetro da ABRAMAT aponta mês ‘regular’ para associadas

A ABRAMAT (Associação Brasileira das Indústrias dos Materiais de Construção) divulga nessa quinta feira nova edição de seu estudo do Termômetro. A pesquisa mensal, feita entre os associados para determinar o grau de otimismo e pretensões de investimento futuras, aponta para uma queda nas pretensões de investimento no setor para os próximos 12 meses, com o indicador chegando ao patamar mais baixo desde março de 2017. A avaliação do faturamento é majoritariamente “regular” em agosto, enquanto que para setembro a expectativa tem pequena variação, com menos pessimismo, uma vez que nenhuma associada projeta o nono mês do ano como “muito ruim”.

Vendas ao mercado interno 

Nas vendas ao mercado interno, filão que representa a maior parte do faturamento das empresas do setor, a avaliação sobre agosto foi regular. Enquanto 4% das associadas considerou o mês “muito bom”, 23% das empresas consideraram o mês “bom” para as vendas no mercado interno, ao passo que a soma das respostas “ruim” ou “muito ruim”, representa 23%. Os demais 50% dão conta de junho como um mês de desempenho “regular”. Para setembro, a expectativa sofre pequenas alterações, aumentando a fatia dos que preveem desempenho “regular”. Os mesmos 4% projetam um mês “muito bom”, assim como 23% “bom”, e 19% “ruim”. A parcela que vislumbra resultado “regular” sobe para 54%. Nenhuma associada projeta um desempenho “muito ruim” no nono mês do ano.

Expectativa das ações governamentais e pretensão de investimentos:

Dado relevante apontado pela pesquisa foi a queda na pretensão de investimentos no médio prazo (próximos 12 meses). Apenas 46% dos membros da associação pretendem fazer alguma forma de investimento. Esse é o menor resultado apontado pela pesquisa desde março de 2017.

As incertezas trazidas pelo cenário político ecoam nas expectativas das empresas sobre ações governamentais, no entanto o otimismo nesse âmbito volta a ressurgir. Após dois meses consecutivos sem nenhum otimismo dentre as associadas com a expectativa sobre as ações governamentais, o número chegou a 8% no estudo desse mês. As empresas associadas que se tinham expectativa “indiferente” às ações estatais caíram de 61% para 58%, ao passo que as respostas “pessimistas” caíram de 39% para 34% de julho para agosto desse ano.

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