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Setor empresarial pressiona governo na COP 23 por regulamentação da precificação de carbono no Brasil

Cerca de 25 CEOs e CFOs de grandes empresas e organizações brasileiras assinaram carta aberta a fim de pressionar o governo para que busque regulamentar a precificação de carbono no Brasil. A carta foi entregue pela presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), Marina Grossi, ao Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, e ao relator da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas, o senador Jorge Viana, nesta quarta-feira (15), durante a COP 23, em Bonn, na Alemanha.

A carta defende o estabelecimento de um mecanismo de precificação de carbono adequado às características da economia e ao perfil de emissões de GEE (gases de efeito estufa) do país, que incentive investimentos, garanta a competitividade das empresas e estimule a inovação tecnológica de baixa emissão no Brasil.

O texto foi elaborado pela Iniciativa Empresarial em Clima (IEC) e faz parte de uma campanha que está sendo promovida junto ao CEBDS, Carbon Disclosure Project (CDP), Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces), Rede Brasileira do Pacto Global das Nações Unidas, Instituto Ethos, Envolverde e apoio da Carbon Pricing Leadership Coalition (CPLC), iniciativa do Banco Mundial.

Sobre o CEBDS

O CEBDS é uma associação civil sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento sustentável, nas empresas que atuam no Brasil, por meio da articulação junto aos governos e a sociedade civil além de divulgar os conceitos e práticas mais atuais do tema. Reúne hoje cerca de 60 dos maiores grupos empresariais do país, com faturamento de cerca de 40% do PIB e responsáveis por mais de 1 milhão de empregos diretos. O CEBDS é representante no Brasil da rede do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), que conta com quase 60 conselhos nacionais e regionais em 36 países e de 22 setores industriais, além de 200 grupos empresariais que atuam em todos os continentes.

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