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Qual a importância de impermeabilizar pontes e viadutos?

Projeto evita problemas como fissuras e corrosão, além de garantir melhor qualidade, durabilidade e reduzir o custo social com congestionamentos urbanos.

Após um viaduto da pista expressa da Marginal Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, ter cedido quase dois metros, a preocupação com as demais obras de infraestrutura urbana cresceu. Qual a real situação das pontes do país e o quão seguro é passar por elas são alguns questionamentos que vêm à tona. Em grandes centros urbanos, como São Paulo, há ainda o custo social em custo social, ou seja, os problemas causados em função de grandes congestionamentos e mudanças na rotina dos cidadãos e empresas.

Uma das medidas que ajudam a garantir que pontes, viadutos ou qualquer outra obra se tornem ainda mais seguros e duráveis é a impermeabilização. Sobretudo em um país tropical, como o Brasil, onde há alta frequência de chuvas, um projeto adequado protege a edificação da ação da água e de suas consequências, como infiltração, mofo, bolor e, principalmente, a corrosão e fissuras.

No caso do viaduto que cedeu em novembro, Técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) fizeram uma vistoria de estrutura e verificaram uma fissura que se estende por todo o viaduto e é preocupante pois neste ponto há um risco para a estrutura.

Segundo o diretor executivo do Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI Brasil), José Miguel Morgado, o projeto de impermeabilização de pontes e viadutos visa prever e evitar que tais problemas aconteçam, resultando na melhor qualidade e durabilidade da obra. “A baixa qualidade da infraestrutura coloca em risco a vida de seus usuários. A corrosão, por exemplo, interfere diretamente na vida útil da estrutura, podendo gerar rupturas, além de exigir uma manutenção muito mais complicada e cara em comparação a outros problemas ligados à umidade”, explica.

Embora a impermeabilização desse tipo de obra não seja obrigatória pelas normas da ABNT, o investimento em seu projeto é fundamental para assegurar a boa qualidade e durabilidade da construção.

A cidade já enfrentou outros problemas com viadutos e pontes nos últimos anos. Entre os casos mais recentes estão a queda de uma ponte sobre o Rio Tamanduateí, em 2015, e a interdição do viaduto Santo Amaro, em 2016, e a interdição em novembro de 2011, da Ponte dos Remédios. A Prefeitura de São Paulo abriu uma licitação para empresas cuidarem da manutenção destas estruturas.

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