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São considerados crimes porque expõem moradores e usuários de imóveis a riscos. Assim, por exemplo, um forro drywall executado com perfis estruturais com especificações inferiores às exigidas pela norma (espessura de chapa de aço de 0,5 mm no mínimo, sem qualquer tolerância para baixo, e galvanização inferior a 275 g/m2) pode desabar e provocar sérios danos físicos às pessoas atingidas.
Da mesma forma, o uso de chapas para drywall com densidade inferior à exigida pela norma pode resultar em menor resistência mecânica, com riscos similares aos descritos.
Para sanear o mercado, manter a concorrência em alto nível de confiança para usuários e constituir-se na principal fonte de referência de qualidade para todos os elos da cadeia de negócios da construção, foi criado em 2007 o Programa Setorial da Qualidade do Drywall, subordinado ao Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade de Hábitat (PBQP-H), do Ministério das Cidades. O PSQ Drywall é o principal instrumento de verificação da qualidade, por meio de ensaios periódicos, dos componentes e acessórios utilizados nesse sistema construtivo.
Como saber quem segue a norma?
Uma fonte confiável e de fácil acesso para selecionar componentes e acessórios em conformidade com as normas e evitar as sanções legais são os sites www.qualidadedrywall.org.br, mantido pela Associação Brasileira do Drywall, e http://www4.cidades.gov.br/pbqp-h/projetos_simac.php, de domínio do Ministério das Cidades. Os dois publicam listas atualizadas dos fabricantes que se submetem regularmente aos testes laboratoriais e também divulgam os nomes dos fabricantes cujos produtos não cumprem os requisitos normativos.
A propósito, só os produtos qualificados no PSQ-Drywall podem ser utilizados no Programa Minha Casa Minha Vida e comercializados por meio do cartão BNDES, que pode ser cancelado para quem revender materiais fora dessa condição.
Fonte: Associação Brasileira do Drywall
