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Projeto da Mauá de Redução do Impacto Ambiental do Coco Verde é selecionado pela Fundação Cargill

Equipe da instituição desenvolverá processos de produção para utilizar a polpa e casca do coco, aproveitando o resíduo do produto responsável por 70% do lixo das cidades litorâneas.

São Paulo, janeiro de 2020 – Com o objetivo de propor soluções para o problema ambiental gerado pelo resíduo da produção de água de coco, que reduza a vida útil dos aterros sanitários e constitui ambientes para proliferação de pragas, além de impactar as finanças das prefeituras, o Instituto Mauá de Tecnologia desenvolveu o projeto “Aproveitamento do Resíduo da Extração da Água de Coco”. A iniciativa foi uma das 20 selecionadas no 5.º Edital da Fundação Cargill e deve impactar diretamente mais de mil pessoas.

O Brasil é o maior produtor mundial de coco verde e cerca de 70% do lixo das cidades litorâneas brasileiras são constituídos pela casca do coco. Apenas no Parque do Ibirapuera, na capital paulista, a venda in natura do produto gera volume superior a 100 toneladas num mês de verão. Por causa dos números, o objetivo do projeto é, não apenas desenvolver processo de obtenção de polpa desidratada e aplicar em sorvete, pães e bolos, em lugar de emulsificantes convencionais, como também desenvolver processo de transformação de casca em fibra e aplicar em produtos de panificação.

“Com a realização das ações previstas no projeto, esperamos reduzir o impacto ambiental e oferecer alternativas às prefeituras para que gastem menos com aterros sanitários. Além disso, oferecer tecnologia – ainda pouco estudada – à indústria, de produção de ingredientes de valor agregado, a partir do resíduo e, de produção de produtos sem leite e contribuir para a geração de novos postos de trabalho”, afirma a profa. Eliana Paula Ribeiro, coordenadora do curso de Engenharia de Alimentos da Mauá e do projeto.

Além da coordenação da professora Eliana, também fazem parte do projeto as professoras doutoras Antonia Miwa Iguti, Cynthia Jurkiewicz Kunigk, Kaciane Andreola, Luciane Franquelin Gomes de Souza e Tatiana Guinoza Matuda Masaoka; os técnicos Ana Paula Buriti, Douglas Dalla Justina e Inês Aparecida Santana; e alunos de graduação a serem definidos.

O projeto da Mauá foi um dos 20 selecionados na 5.ª edição do Edital da Fundação Cargill, que contou com 653 inscrições, e atende a proposta de incentivar uma alimentação segura, sustentável e acessível, além de impactar positivamente suas comunidades. Por ter sido uma das iniciativas escolhidas, a equipe da Instituição contará com suporte técnico e financeiro no desenvolvimento das atividades com duração entre 12 e 24 meses.

Sobre o Instituto Mauá de Tecnologia

O Instituto Mauá de Tecnologia – IMT promove o ensino científico-tecnológico, visando formar recursos humanos altamente qualificados. Há 58 anos, o IMT, com campi em São Paulo e em São Caetano do Sul, mantém duas unidades: Centro Universitário e Centro de Pesquisas. O Centro Universitário oferece cursos de graduação em Administração, Design e Engenharia. Na pós-graduação, são oferecidos cursos de atualização, aperfeiçoamento, especialização (MBA) nas áreas de Gestão, Design e Engenharia. O Centro de Pesquisas, há 54 anos, desenvolve tecnologia para atender às necessidades da indústria e atua como importante elemento de ligação entre as empresas e a academia.

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