Plant-Based teve crescimento de 56% em 2021 e é uma das alternativa promissoras do segmento alimentício
São Paulo, agosto de 2022 – Em um planeta saturado pela atividade humana, jamais foi tão crucial para empresas terem seus negócios pautados por melhores práticas ambientais, sociais e de governança quanto agora. Hoje, já não basta ter menos impacto, é necessário começar a regeneração e criar novos hábitos! E nada afeta tão imensamente o meio ambiente, a saúde pública e o uso do solo quanto a produção de alimentos.
“É necessário entender o momento atual para substituir esse modelo insustentável para garantir um futuro viável para todos. Apesar do imenso impacto global da produção de carne, nenhum país do mundo tem uma estratégia para reduzir o consumo ou transformar a produção, segundo o Meat Atlas 2021”, afirma Ailin Aleixo, co-fundadora da Akuanduba, primeira consultoria ESG de soluções estratégicas e iniciativas que impactem positivamente o planeta, criada para auxiliar marcas e empresas a desenvolverem e consolidarem produtos e projetos plant-based no setor de alimentação. Com isso, a criação de animais também deve sentir impactos como, por exemplo, o gado bovino, galinhas e suínos que passarão a sofrer estresse térmico durante boa parte ou quase todo o ano no país.Se a produção global de carne e laticínios fosse gradualmente reduzida até zerar durante os próximos 15 anos, seria o mesmo que “cancelar” as emissões de gases do efeito estufa geradas por todos os outros setores econômicos por 30 a 50 anos, de acordo com a PLOS Climate. Para mudar esse atual modelo de produção de alimentos, surgiu o Plant-Based, um novo, necessário e promissor segmento alimentício a base de plantas que veio para ficar – em 2021, a categoria teve um crescimento de 56% no Brasil, segundo a Nielsen Retail Index.
Várias pesquisas apontam para o quanto o mercado plant-based deve crescer e se expandir nos próximos anos, causando um grande impacto na alimentação mundial. Em 2020, foram investidos 3.1 bilhões de reais no segmento em todo o mundo, de acordo com a The Good Food Institute; O negócio Plant-Based cresce mais de 7% ao ano e terá uma expansão anual média de quase 12% até 2027, conforme cálculo do Meticulous Market Research. Em 2020, o comércio de produtos lácteos vegetais e alternativas à proteína animal chegou a US$ 29,4 bilhões, a projeção é que alcance US$ 162 bilhões de dólares até 2030, correspondendo a 7,7% do mercado global de proteínas.
Enxergando esse cenário atual da produção de alimentos, a demanda de consumidores conscientes apresenta um crescimento vertiginoso e muitos deles cobram alternativas sustentáveis das empresas. “Hoje, o consumidor é muito mais exigente, informado e consciente do que antes em relação ao impacto que o modelo atual de alimentação pode causar ao meio ambiente. Por isso, há uma forte demanda para que os modelos de produção tenham alternativas mais sustentáveis e humanizadas”, completa Fabio Zukerman, co-fundador da Akuanduba.