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Parceria entre Imbralit e USP traz inovações no setor de construção

Encontrar alternativas viáveis para a comercialização de telhas sem amianto era um dos principais objetivos da Imbralit quando, em 2001, a empresa de Criciúma (SC), estabeleceu uma parceria com o Departamento de Construção Civil da Escola Politécnica (Poli) da USP.

Em 2010, o relacionamento entre a fabricante de telhas de fibrocimento e caixas d’água e uma das maiores instituições de ensino da América Latina resultou no desenvolvimento de telhas onduladas de fibrocimento que eliminaram o amianto de sua composição. Há um ano e meio a Imbralit não fabrica nem comercializa mais telhas com o componente. Fibras plásticas e vegetais substituíram o mineral e foram adicionadas ao cimento.

“Estar em conformidade com as tendências legais e ambientais, assim como cumprir com as demandas dos consumidores por produtos mais sustentáveis foi um passo importantíssimo para o amadurecimento da Imbralit”, ressalta João Batista Cargin, Diretor Industrial da Imbralit.

No projeto, batizado de CIMCEL, alunos e professores da USP testam matérias primas, formulações e processos em laboratório, seguidos de testes de fabricação em escala industrial e de aplicação em telhados de controle, em conjunto com a equipe técnica da Imbralit. ‘É notável que obtivemos avanços importantes no desempenho das telhas sem amianto, especialmente em relação à resistência, durabilidade, rigidez e impermeabilidade. Agora o desafio maior é reduzir o custo de fabricação e tornar o produto mais competitivo”, explica Cargnin.

Sustentabilidade – A parceria com a Poli/USP continua a fim de desenvolver mais inovações e buscar alternativas em matérias-primas que possam ser resistentes e de custo menor, mas o nível de sustentabilidade da fibra também é levado em consideração.

Atualmente nada é descartado na linha de produção. A fábrica de telhas de fibrocimento consegue reaproveitar todo o material não utilizado, o que contribui para a manutenção do ambiente local e ainda reduz consideravelmente o custo – buscando compensar com produtividade a substituição do amianto, mais barato, pelas modernas fibras.

 

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