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São Paulo, dezembro de 2023 – Protagonista de um projeto voltado para a reciclagem de embalagens plásticas flexíveis com a empresa Yattó, startup de economia circular e logística reversa, a Nestlé deve fechar 2023 com 350 toneladas desse material reciclado. A meta é reciclar 1.050 toneladas do material em três anos, proporcionando uma geração de renda superior a R＄ 1.000.000,00 para 1.300 catadores, graças à valorização das embalagens flexíveis.
Apesar da complexidade que envolve a reciclagem desse tipo de embalagem, que costuma ter em sua composição diferentes materiais, a Nestlé buscou inovar para apoiar o desenvolvimento de uma infraestrutura capaz de processar o insumo. No primeiro ano, 2021, foram recicladas cinco toneladas de embalagens plásticas flexíveis. No ano seguinte, a Nestlé apoiou a reciclagem de 120 toneladas do material, representando 60% do volume reciclado pela Yattó em 2022.
A evolução do projeto e de sua inovação tecnológica desencadeou novas oportunidades em circularidade, como uma parceria com KiKat. As embalagens de chocolates coletadas durante o festival de música The Town foram recicladas e transformadas em móveis com o design tradicional do chocolate. As doações foram feitas para ONGs apoiadoras da causa LGBTQIAP+.
“De acordo com a ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis), a indústria brasileira de embalagens plásticas flexíveis cresceu 4,3% no primeiro semestre de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o que sem um olhar de economia circular traz preocupações para o meio ambiente”, afirma Cristiani Vieira, gerente de Circularidade da Nestlé. “O nosso empenho para buscar novas utilizações para esses insumos se mostra totalmente necessário e com a expansão do projeto e ampliação da tecnologia, será possível olhar para oportunidades em reciclagem mecânica, ou seja, fazer uma resina que pode ser aplicada em mais itens”, argumenta a executiva.
Alexandre Galana Jr, CEO da Yattó, acredita que fomentar a reciclagem de embalagens flexíveis é uma forma de pavimentar o caminho para que o mercado também passe a valorizar esse material. “Descobrimos na Nestlé uma parceira incansável e disposta a colaborar nesse caminho com a Yattó. Os resultados, que estão crescendo exponencialmente, falam por si só.” conclui Alexandre.
