A alta de 14,46% dos preços das indústrias extrativas, segundo o Índice de Preços ao Produtor (IPP) de julho, foi a quarta consecutiva registrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes.
Com esse aumento, o acumulado das indústrias extrativas no ano é de 24,42%, o maior resultado para um mês de julho na série histórica iniciada em janeiro de 2014. Na comparação com igual mês de 2019, a variação foi de 16,73%.
Os preços dos alimentos, que ao lado das indústrias extrativas exerceram maior influência na taxa de 3,22% do IPP de julho, tiveram variação média de 3,69% ante junho, o maior aumento desde março (4,23%). Com isso, a variação acumulada no ano é de 12,03%, segunda maior taxa da série no mês, perdendo para julho de 2012 (12,09%).
Os quatro produtos que mais influenciaram IPP dos alimentos de julho foram o açúcar VHP (very high polarization), carnes e miudezas de aves congeladas, resíduos da extração de soja e óleo de soja em bruto, mesmo degomado. Desses produtos, apenas açúcar VHP (very high polarization) se destacou em termos de variação.
Fonte: Estadão Conteúdo