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Eternit pede recuperação judicial e aponta proibição de amianto como causa da crise

A fabricante de materiais de construção Eternit ajuizou na última segunda-feira (19) um pedido de recuperação judicial na Comarca da Capital de São Paulo. Com dívidas estimadas em R$ 229 milhões, a companhia apontou a proibição da extração, industrialização e comercialização do amianto como uma das causas para a crise financeira.

O pedido foi aprovado pelo conselho de administração da Eternit como uma tentativa de preservar a continuidade de suas atividades. “A persistente deterioração dos fundamentos da economia afetaram drasticamente os setores de construção civil e louças sanitárias, justamente os mercados atendidos pelo Grupo Eternit”, argumentou Rodrigo Lopes da Luz, diretor de Relações com Investidores.

Em novembro passado, o Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu a exploração do insumo, largamente utilizado na fabricação de telhas e caixas d’água no Brasil — produtos cuja maior fabricante do país é a Eternit.

A companhia conta com serviços jurídicos do Galdino Coelho Mendes Advogados.

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