A qualidade dos sistemas de segurança e monitoramento comerciais e residenciais fazem parte do dia a dia da especialista em segurança Joelma Dvoranovski – CEO do Grupo Brako, que verificou as principais deficiências dos sistemas aplicados em locais públicos, empresas, residências e condomínios do Brasil.
De acordo, com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública os paulistanos se sentem inseguros na própria cidade, este número aumentou comparado aos anos anteriores, e essa insegurança é observada na maioria das pessoas em outras cidades do país. Com isso milhares de pessoas investem no cuidado da própria segurança. O aumento com a segurança patrimonial é inversamente proporcional ao sentimento de insegurança da população.
“Na maioria dos casos as pessoas acreditam estar mais seguras quando percebem que estão sendo monitoradas por câmeras de segurança, mas isso é uma falsa sensação”, relata Joelma. “Em muitos casos a aquisição de equipamentos obsoletos e projetos inadequados, podem colocar todo o investimento em risco. Muitas empresas de segurança aproveitam a falta de conhecimento técnico do contratante para vender equipamentos inadequados e assim aumentar a sua margem de lucro”, acrescenta.
Não é o caso de um grande condomínio na zona sul de São Paulo. Aproximadamente os mil moradores são monitorados por 192 câmeras inteligentes, as imagens cobrem a movimentação dos prédios e a grande área de lazer do condomínio, tudo controlado por centrais de monitoramento informatizadas, portarias blindadas, chips de identificação nos carros dos moradores, além da aquisição material foram investidos em seguranças e cães treinados. “Todo esse investimento tem seu preço, mas hoje em dia é fácil conseguir projetos e equipamentos adequados com um bom custo-benefício, basta procurar uma empresa séria e profissionais capacitados”, afirma Joelma.
A tecnologia é uma grande arma para o reconhecimento de infratores e criminosos. As câmeras também podem auxiliar as autoridades policiais em grandes eventos como os jogos de futebol e shows públicos. Softwares inteligentes permitem o reconhecimento facial (com base em um registro) de uma pessoa que possui histórico de vandalismo, é possível fazer um monitoramento mais detalhado desse potencial causador de problemas. Câmeras antivandalismo que emitem sons como “afaste-se dessa área” também podem auxiliar na manutenção da ordem.