Rodrigo Rodrigues, VP para Agronegócio da Falconi, fala sobre as expectativas do setor para o ano que vem
Diretamente responsável pelos ótimos resultados do PIB brasileiro em 2022 e, novamente, em 2023, o agronegócio vai encarar alguns desafios no ano que vem. A expectativa é que o setor cresça de maneira mais modesta em 2024, diminuindo a sua contribuição para a economia brasileira.
Em um cenário mais moderado, será necessário que as empresas da cadeia do agro estejam mais atentas aos temas de gestão. Pontos como planejamento, governança e adoção de tecnologias de ponta serão providenciais para essas companhias seguirem gerando resultados positivos.
Dentro do tópico da gestão, o setor deve buscar mais que nunca melhorar seus processos e sua estratégia para a otimização de recursos. Afinal, com expectativas de um crescimento menor, ignorar o tópico significa correr riscos.
Torna-se urgente fazer essas movimentações o quanto antes, de forma que a governança possa ser implementada e incrementada o mais rapidamente possível. Por mais superlativo economicamente que possa ser, o agro ainda está repleto de agricultores e empresas que não sabem o verdadeiro tamanho de sua grandeza.
Além disso, outros temas devem estar na lista de prioridades dos gestores do setor. Tópicos como segurança jurídica, custo de capital, mudanças climáticas e conectividade podem pautar o ano de 2024.
Abaixo, confira alguns dos desafios e tendências esperados para o ano que vem:
Desafios:
. Segurança jurídica
. Risco de imagem . Compressão de margem . Alto custo de capital . Logística e armazenagem . Clima (fenômeno El Niño e mudanças climáticas)Tendências:
. Conectividade . Adoção de tecnologia de ponta . Uso de bioinsumos na operação . Governança e gestão profissionalizada . Olhar para segurança cibernética