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Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS) é finalista do BREEAM Awards 2018

Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS) é finalista do BREEAM Awards 2018

O Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), unidade de referência nacional do Sistema Sebrae em sustentabilidade, situado em Cuiabá (MT), é finalista e representará o continente americano na premiação mundial BREEAM Awards 2018.

A solenidade de entrega do prêmio será em 6 de março de 2018, no London’s ExCeL Centre, como parte da programação do Ecobuild 2018, o maior evento de materiais para a construção sustentável do mercado mundial, realizado pela Building Research Establishment (BRE).

A BRE é uma instituição inglesa, fundada em 1921, como entidade filantrópica para apoiar a reconstrução de Londres, no pós-segunda guerra. Nas últimas décadas, se transformou em fundação e se tornou referência mundial na ciência da construção e de projetos inovadores e sustentáveis.

O BREEAM é o mais antigo selo de sustentabilidade, criado em 1990, está presente em mais de 50 países e já certificou mais de 250 mil prédios de diversos países e vários continentes, entre novos e antigos.

Concorrência

O CSS concorreu com cinco projetos norte-americanos e foi escolhido para representar o continente americano na categoria Prêmio Regional/Novas Construções Em Uso no certame mundial.

Os projetos concorrentes foram: Flatlron Crossing, Colorado; Kierland Commons, Arizona; Plant and Environmental Sciences Building, University of Califórnia; Queens Center, New York; e Scottsdale Fashion Square, Arizona.

Sabedoria indígena

O projeto arquitetônico do Centro é de autoria de José Afonso Botura Portocarrero, arquiteto, professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Doutor em habitações indígenas brasileiras. Em formato ogival, o edifício é baseado no conhecimento ancestral e nas casas indígenas do Xingu, consideradas exemplares em termos de arquitetura bioclimática. O processo de construção incluiu a participação de mulheres, reaproveitamento de resíduos (madeiras, pedras, etc) e o projeto se adaptou ao terreno em declive, evitando a terraplanagem e preservando a vegetação nativa.

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