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As novas tendências do mercado de alimentação no Brasil

O mercado da alimentação tem passado por muitas transformações intensas, e já é possível observar grande parte delas.

Diante desse cenário, torna-se muito importante acompanhar os novos interesses do público consumidor e fazer modificações para se adequar a eles, de maneira a se manter em um alto nível de competitividade perante a concorrência, afirma Anderson Rodrigues, sócio diretor da Vida Veg.

Isso faz com que surjam novas demandas para o setor, visto que há um aumento do número de pessoas seguindo dietas sem lactose, veganas ou vegetarianas. Exatamente por isso é fundamental ficar de olho nas principais tendências de consumo alimentar.

1. Produtos zero lactose

Um tipo de restrição alimentar que atinge cada vez mais indivíduos é a intolerância à lactose. Assim sendo, uma das fortes tendências de consumo alimentar são os produtos zerados desse açúcar, presente nos leites e em seus derivados. E aí estão incluídos diversos tipos de alimentos, como bolos, pães, iogurtes, queijos, entre outros tantos.

No intuito de atingir o público que tem alergia ou aquele que dá preferência aos produtos que não têm ingredientes de origem animal em sua composição, é possível investir em substitutos de origem vegetal, como o leite de amêndoas ou de coco. Com essa diversificação, você abrange um número maior de pessoas que terão a chance de consumir mercadorias mais saudáveis disponíveis em seu empreendimento.

2. Itens sem glúten

Os indivíduos celíacos (intolerantes a glúten) não produzem a enzima necessária para a quebra e digestão dessas moléculas encontradas em alimentos feitos a partir de farinha de trigo, malte, centeio e cevada. Diante desse problema, o organismo de um celíaco reage e ataca as mucosas do intestino, provocando sangramentos e lesões.

Portanto, estamos falando de pessoas que não podem, de maneira alguma, ingerir alimentos que contenham glúten. Com isso, elas estão sempre à procura de alternativas que substituam as iguarias comuns a fim de poderem continuar a comer, especialmente, pães e bolos.

No entanto, é um grupo que ainda encontra algumas dificuldades pela frente, visto que até então continua sendo complicado encontrar estabelecimentos que disponibilizem mercadorias sem glúten. É muito mais comum achar alimentos sem adição de gorduras e açúcares.

Nesse sentido, quando a parcela da população celíaca encontra lugares que vendem essa modalidade de alimentos, dão preferência a eles, fazem deles uma referência e ainda indicam a loja para os seus conhecidos.

3. Alimentos orgânicos

Se tem um assunto que vem ganhando cada vez mais espaço nas mídias e no dia a dia dos consumidores é a discussão sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos na produção agrícola.

Afinal, estamos falando de produtos químicos que ficam impregnados em legumes e verduras comprados em feiras e mercados convencionais e que são capazes de provocar uma série de problemas para a saúde da população — alguns destes impactos são inclusive ainda pouco conhecidos pela ciência.

A partir daí surge a próxima fonte de interesse na alimentação: os produtos orgânicos. São itens manufaturados por produtores locais, geralmente cultivados em pequenos terrenos. Dessa forma, a categoria movimenta a economia local, com geração de riqueza para a população, além de ser fonte de uma nutrição mais saudável.

Portanto, é importante que você dê preferência para comercializar esse tipo de alimento em seu negócio.

4. Sabores do Pacífico

A região que engloba a costa do Oceano Pacífico, formada por Ásia, Oceania e até a costa ocidental das Américas do Sul e do Norte, carrega a promessa de incorporar produtos que estarão presentes nos principais restaurantes, mercearias e mercados ao redor do mundo.

Algumas frutas tropicais vibrantes conhecidas dos brasileiros, como maracujá, goiaba e pitaia, têm chegado às taças coloridas de coquetéis.

Além disso, a jaca também tem sido utilizada por vegetarianos e veganos como uma alternativa de substituição da carne ou do frango, pois trata-se de uma excelente fonte de minerais, vitaminas, ferro, potássio, cálcio e fósforo. Ademais, a jaca ainda contém alto teor energético, e isso significa que para cada 100 gramas da fruta, são 60 calorias.

5. Gorduras boas

Até pouco tempo, as gorduras eram consideradas grandes vilãs da alimentação, e sua ingestão era completamente proibida para aqueles que desejavam reduzir o peso na balança ou mesmo para quem queria manter uma dieta saudável. Hoje em dia as coisas mudaram muito, e as gorduras boas figuram como uma das tendências de consumo alimentar.

Isso porque os lipídios são substâncias essenciais para o correto e bom funcionamento de nosso organismo. Portanto, consumir gorduras benéficas como o óleo de coco é uma ótima maneira de emagrecer com saúde e, principalmente, de manter tudo em ordem.

6. Nutrição vegana

Esse tipo de dieta tem cada vez mais adeptos e consiste na eliminação completa do consumo de todos os produtos de origem animal tanto para uso próprio quanto para a alimentação. Agir assim traz muito mais disposição e energia, além de reduzir os riscos de problemas cardíacos, de obesidade e de câncer.

Atender esse público é muito mais fácil do que parece, porque existem empresas sérias e profissionais no mercado que prezam pelo uso de ingredientes naturais, saudáveis e com os sabores agradáveis ao paladar.

São marcas que produzem iogurtes vegetais à base de leite de coco ou de amêndoas, queijos veganos, requeijões e até sorvetes, como por exemplo a Vida Veg.

Por fim, além de focar nas principais tendências de consumo alimentar, é preciso dar prioridade para trabalhar em parceria com fornecedores de produtos saudáveis que se preocupam com a sustentabilidade.

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