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A explosão do conceito sustentabilidade na construção

Por Bruno Marciano – Diretor comercial da Projelet ECOM.

A expressão “desenvolvimento sustentável” vem sendo utilizada de diversas maneiras na promoção do que se espera ser uma grande evolução da humanidade. Hoje em dia, o conceito está aplicado, com todas suas variáveis, nos ambientes de casa, do trabalho, escolas e em muitas outras instituições, incorporando às edificações modernas o senso de responsabilidade de quem as constrói.

Diante da crise hídrica, energética e econômica no Brasil, por exemplo, as construções sustentáveis colaboram com inúmeras soluções, visando a otimização de energia elétrica e de água, entre outros de recursos da natureza. Além de ajudar na preservação do meio ambiente, esta é uma ótima forma de evitar custos com manutenção, que pesam no orçamento das pessoas e até durante a construção do empreendimento.

A aplicação do conceito sustentabilidade já é uma realidade comum nos negócios. Os profissionais de engenharia e arquitetura, durante a elaboração e execução do projeto, buscam o equilíbrio entre os impactos ambientais da indústria versus os seus benefícios econômicos e sociais. Existem desafios ao limitar os impactos da natureza e humanos da construção, garantindo, ao mesmo tempo, a mais alta qualidade, resistência e durabilidade, sem descuidar da estética.

Podemos dizer que a construção civil é um dos pilares para a sustentação da economia mundial, e que o setor tem contribuído bastante para o crescimento brasileiro. No entanto, para que este progresso seja sólido, economia e meio ambiente devem caminhar juntos. É importante ter o envolvimento não somente entre os consumidores das soluções, mas também entre governos e associações. Além do mais, a consolidação de uma ideologia ambiental por parte das empresas do setor impacta positivamente em sua imagem mercadológica.

Muito se fala no alto custo de um modelo de construção sustentável, mas a verdade é que esse entendimento de prejuízo precisa ser questionado. Apesar do investimento inicial, os resultados aparecem em médio e longo prazo, com a economia que se tem com despesas de água e energia. Tudo isso representa, portanto, um investimento estratégico. A premissa inicial para percorrer um caminho de responsabilidade socioambiental é colocá-la como meta nas empresas, desenvolvendo sua gestão corporativa através dos empreendimentos, projetos, obras, fornecedores e demais partes envolvidas.

Sabemos que as atividades desenvolvidas pela sociedade causam impactos ambientais diariamente, mas, com a intensa industrialização, há uma potencialização desses danos.  A mensagem que fica para as próximas gerações é que a sustentabilidade não tem a ver só com a capacidade de produzir sem degradar os espaços, mas em falar para as pessoas sobre o quanto é necessário o consumo responsável dos nossos recursos, pois seu esgotamento pode ser ainda mais trágico para a humanidade.

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