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O LSF vem sendo cada vez mais utilizado por construtoras, uma vez que só necessita de água na fundação da obra. A economia chega a 80% se compararmos com a tradicional alvenaria. Profissionais da construção procuram por capacitação no sistema construtivo para atender à demanda dos consumidores cada vez mais exigentes e antenados com a sustentabilidade.
“As previsões são pessimistas: até 2025, dois terços da população mundial pode ser afetada pela crise de escassez de água. E aí, tudo muda. Cerca de um décimo da água potável disponível no planeta é usada para as tarefas cotidianas como os banhos de 15 minutos que você tanto gosta (e que podem mandar até 200 litros de água limpa pro ralo) e descargas que jogam fora 2 litros de água potável por segundo. Dê adeus a estes hábitos”. De acordo com o levantamento acima, feito recentemente pela revista Superinteressante, a falta de água também vai estar à mesa: 90% dos recursos hídricos são alocados para a irrigação agrícola e atividades industriais – ou estas práticas se tornarão mais eficientes ou não vai ter arroz e feijão no prato ou churrasco de domingo.
Da água retirada de rios e aquíferos para o uso humano, cerca de 16% é destinada à construção civil. O cenário de um canteiro de obra de alvenaria prevê água correndo por todos os lados, seja no concreto, argamassas, chapiscos, rebocos ou assentamento de tijolos (que são umedecidos) até a limpeza das ferramentas de trabalho. Fora o desperdício desta água, que chega a 30% e dos demais materiais.
Em função disso, os modos e hábitos estão sendo modificados agressivamente. Por outro lado, é na hora da crise ou na expectativa dela, que surgem novas ideias e novas tecnologias. Na construção civil os olhos da indústria e das construtoras estão voltados para sistemas construtivos a seco, sendo que o mais cotado é o sistema Light Steel Framing, que utiliza água somente na fundação e o restante da obra é feita a partir de produtos industrializados.
A estrutura é constituída de perfis de aço galvanizado e os outros subsistemas tais como isolamento termoacústico, fechamento interno e externo e instalações elétricas e hidráulicas chegam todas prontas e na quantidade certa, evitando assim o desperdício, comum nos sistemas tradicionais. “Por estas características, o projeto tem de ser preciso”, afirma uma das pioneiras na construção em Light Steel Framing, a arquiteta Heloísa Pomaro, da Construtora Micura. “O sistema LSF possibilita uma execução rápida com mão de obra especializada, custo equivalente e às vezes menor que o da alvenaria, são construções seguras, que fazem frente às intempéries da natureza, possuem manutenção fácil e a durabilidade é comprovada por construções americanas com mais de 200 anos”, diz a arquiteta que mantém há cinco anos uma escola para ensinar a projetar e construir em Light Steel Framing, Mictech Cursos e Treinamentos, com o objetivo de disseminar o LSF e preparar profissionais para a nova tecnologia construtiva.
Nestes anos de atividade a Mictech já capacitou mais de 900 profissionais, entre arquitetos, engenheiros, construtores, técnicos, montadores, além de universitários que almejam carreiras alinhadas à sustentabilidade.
A equipe da Mictech conta com um time de profissionais altamente capacitados para passar à frente todas as informações necessárias aos novos construtores de Steel Framing. “Recebemos profissionais de todas as regiões do país, importantes escritórios de engenharia e arquitetura, profissionais ligados a entidades de classe e construtores que possuem atuação significativa em suas regiões. Eles aprendem desde projeto até a construção em si. A cada curso prático, erguemos uma edificação em nosso Centro de Treinamento Eco Vila LSF, que fica em Mogi das Cruzes/SP”, conta Luana Carregari, diretora da Mictech.
Todos os cursos da Mictech contam com o apoio das indústrias do setor, como Eternit, USG, LP, Brasilit, Votorantim Metais, entre outras especializadas no sistema LSF. Os cursos têm ainda aval de importantes instituições como o CBCA –Companhia Brasileira de Desenvolvimento do Aço, CREA – Conselhos Regionais de Arquitetura e Urbanismo, ABCEM –Associação Brasileira de Construção Metálica e ADIMACO- Associação dos Distribuidores de Materiais da Construção a Seco.
Fonte: Assessoria de imprensa Mictech
