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Isolamento térmico de paredes exteriores de habitações e outros edifícios

Isolamento térmico de paredes exteriores de habitações e outros edifícios

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Não é só o isolamento térmico dos tetos ou o isolamento térmico proporcionado por janelas e portas exteriores altamente eficientes que é crucial em termos de conforto e de baixas faturas de gás e eletricidade. O isolamento das paredes externas dos nossos edifícios é também fundamental.

O é em países de clima frio, mas o é também em países de climas mistos como o português ou os do sul do Brasil, ou mesmo nos climas quentes brasileiros, pelo menos nas zonas geográficas onde a amplitude térmica é significativa.

Embora a transmissão de calor através dos materiais das paredes seja bastante menor do que a nível das janelas ou dos tetos e telhados, há que não menosprezar essa transmissão (para dentro ou para fora da casa); há que ter em conta que as paredes externas correspondem, de longe, às maiores superfícies dos edifícios, o que acaba por contar bastante em termos de ganhos e perdas indesejados de calor.

Níveis de isolamento das paredes externas

Níveis de isolamento mínimos da ordem dos U-0,6 – ou seja, grosso modo, o equivalente a uma placa rígida de um isolante térmico com 50 mm de espessura e alta densidade – é em princípio suficiente em climas quentes, como os brasileiros.

Já os edifícios portugueses – e edifícios na zona mais a Sul do Brasil – devem beneficiar de níveis bastante mais altos: considere neste caso, níveis próximos do dobro dos níveis referidos acima (placas rígidas de alta densidade com 10 cm de espessura, ou mais).

O baixo nível de isolamento térmico das paredes dos edifícios acaba por ser uma causa importante de emissão de milhões de toneladas de CO2 e de gases de estufa, em nível mundial. E a razão é óbvia: um mau isolamento das paredes obriga a altos consumos de gás e eletricidade a nível da climatização dos nossos edifícios.

Reboco térmico e isolamento das cavidades das paredes externas

É frequente restringir-se o isolamento das paredes às suas cavidades. Mas isso é insuficiente; as cavidades são quase sempre demasiado estreitas e, além disso, tal isolamento não impede as pontes térmicas a nível das vigas, cantos, intersecções e outros pontos das paredes.

O reboco térmico (exterior ou interior às paredes), ou seja, uma camada de alguns centímetros de material isolante sobre toda a envolvente do edifício, garante níveis de eficiência energética e de conforto térmico bem maiores.

Naturalmente, o reboco térmico pode ser combinado com o isolamento das cavidades. O importante é que se consigam os níveis de isolamento mínimos referidos acima.

Materiais de isolamento

A questão do isolante térmico a aplicar pode ser irrelevante. Fibras celulósicas podem ser uma boa opção, mas espumas/sprays e paineis rígidos (poliestireno, nomeadamente) também são boas opções.

Usando maior quantidade de produtos de baixa densidade e mais baratos é possível obter os níveis de isolamento propiciados por materiais mais densos e mais caros.

De qualquer modo, muitas vezes não há espaço, ou não é possível ou desejável construir paredes e cavidades mais largas, ou há questões como a resistência dos vários isolantes térmicos à presença de umidade, ou questões como a facilidade de instalação, que influenciam poderosamente as escolhas.

Fonte: http://www.guiacasaeficiente.com

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