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Controle de pragas em alimentos sob as alterações climáticas extremas exige conhecimento em CIP e atenção ambiental constante
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Controle de pragas em alimentos sob as alterações climáticas extremas exige conhecimento em CIP e atenção ambiental constante

Por José Carlos Giordano*

Instalações de fabricação e logística de áreas sensíveis são muito propícias para proliferação de pragas urbanas. A incômoda presença gera ainda mais prejuízos nos produtos, com riscos agravados pelas afetações do clima, cada vez mais quente. A preocupação nas temáticas da Qualidade, Saúde, Segurança e Sustentabilidade, reforça o valor do Controle Integrado de Pragas, que requer trabalho constante de ações preventivas e corretivas em evitar infestações de pragas urbanas. Conhecer legislação e eficazes planos de controle de pragas é fundamental para a sobrevivência das empresas Pharma & Food e correlatos. Exigências Codex Alimentarius, e certificações ISO 22K, FDA, SMETA, BRC, Private Label, FSSC 22K, GMP +, são mandatórias. Conceito-meta é o ‘Global Good Pest Manager’. E se ajusta às perturbações de clima tórrido!

Prevenir riscos e vulnerabilidades em todas as fases é condição básica. Manejo de Pragas Urbanas se integra a programas HACCP, GAMP / GMP, gestão de riscos FMEA, FDA / AIB / SMETA, FSMA e Food Fraud, certificação ISO 22K, GFSI, etc. Infestação em fármacos, cosméticos, embalagens e áreas sensíveis gera ocorrências críticas. Exigem-se protocolos detalhados, nos aspectos de assuntos regulatórios e documentos externos.

Ressalta-se que é tendência inexorável para uniformidade / paridade, gerada há décadas nas normalizações ISO e repercute em protocolos estendidos no mundo. Palavra de ordem é a unicidade, cobrada pelo FDA como barreira para homologação obrigatória de provedores de produtos aos territórios dos EUA. Ênfase hoje – pois os detalhes dos “boards” FSMA / GMP + / Food Defense / SMETA / SEDEX / Food Fraud / GFSI extrapolam Higiene e cGMP e atingem vulnerabilidades além de de ações maliciosas, terrorismo e agora incluem (FSSC 22K) riscos em face mudanças climáticas extremas!

Cumpre tais quesitos quem tem real interesse de se adequar ao mercado que cedo ou tarde bate a sua porta. É inexorável entender e atender a ISO 9001 e 14001 num bom consenso de intercâmbio cliente/prestador de serviço técnico. Auditorias de organizações alimentícias são minuciosas e compõe cláusulas exigentes (4.1 e 4.2 da FSSC 22K V.6) que requerem ótimos serviços na prestação de serviços CIP e cumprimento de ‘Normas Regulatórias’ na avaliação ambiental, para homologação!

E atenção caro especialista! – Elas tiveram ‘adendo’ agora em 24 / 02 / 2024 face os preocupantes impactos ambientais crescentes ocorrendo no planeta Terra! E cabe destaque a um mero detalhe: Essa adequação às perturbações climáticas já é exigida em esfera internacional de auditoria – A PARTIT DE 01 / 04 / 2024!

São as recorrências em Não Conformidades que põe em terra bons contratos de serviços e comerciais, interrompendo cadeia lucrativa a ambas partes. Mídia direta, redes

sociais Facebook / Messenger, grupos WhatsApp, exploram com realce casos de contaminação, reforçando os nefastos aspectos. Contaminação de alimentos e áreas de saúde é inafiançável e o reflexo de um trabalho mal feito macula para sempre o fabricante e o mau prestador de serviço envolvido que deveria proteger o ambiente e processos.

O trabalho incessante de nossos artigos nos inteligentes portais da 2ª+ Pharma & Food e o crescente conhecimento e capacitação na área nos últimos anos, tem gerado aprimoramento vertiginoso e virtuoso nas prestações de serviços. Nos centros urbanos mais desenvolvidos, na exportação, obrigatória validação de fornecedores, agronegócio, ‘Marca Própria’, face auditorias industriais internacionais, fazem as competentes ‘desin / desra’ se destacarem em seus serviços e contratos, evoluindo a padrões de PCO’s profissionais do mundo: os “Pest Control Operators”.

Hoje, se solidifica um glossário que já compartilhamos de siglas, expressões e ferramentas, aplicadas a assegurar aos profissionais, recursos técnicos no controle e manutenção de não só boa – mas ótima qualidade em tudo aquilo que se faz e – se faz bem feito! Equipes Pro.Ativas Padronizando para Melhorar, Fazendo 100 % Bem Feito, usando Ferramentas da Qualidade num Kaizen de Processo Enxuto LEAN, inteligente e eficaz.

Rigorosos padrões de Qualidade, Segurança e Saúde colocam em realce valor de ações preventivas. As legislações – internacionais, federal e estaduais preconizam. Atitudes pró-ativas e conhecimento sobre as pragas são absolutamente imprescindíveis para assegurar um produto e serviço seguro e saudável, íntegro e sem risco. A rastreabilidade exige experts capacitados, afiliados a entidades idôneas. O Hazard Analysis Critical Control Point (HACCP) é palavra chave no universo “Food”. Cabe a todos que buscam serem bons profissionais, aprender incansavelmente e suprir a necessidade de conhecimento e experiência. O detalhe não atendido leva a perda de produtos – a pequena falha compromete instalações e produtos, jogando ‘na lama’ imagem e credibilidade da empresa, com ações indenizatórias, responsabilidade civil e até fechamento do negócio. Quem não se atualizar nos temas do Food Safety terá carreira efêmera! E ter nova visão preventiva para as problemáticas de clima extremo cada vez pior. Tendência óbvia no calor que altera proliferação com já aumento de moscas, ratos, escorpiões, baratas, arboviroses emergentes, pragas de grãos, cupins…

Compromisso real na cultura e atualização de protocolos

A proposta Global é promover aprendizado compartilhado, fomentando ações efetivas em sermos articuladores de diferencial em conhecimento! O cGMP teve nascimento em áreas sensíveis sendo depois capilarizado aos setores de alimentação. As urgentes ênfases globais de biossegurança dão peso mandatório em qualificação de fornecedores e prevenção de anomalias e acidentes. Conceito no mundo profissional CIP americano e europeu hoje, é a Coalizão Global em Pest Control Services… Conhece já ?

Qualidade precisa estar fundamentada em sólidos protocolos sanitários. Tais alicerces são as Boas Práticas (Umbrella’s GMP), os PPHO’s (Procedimentos Padrão de Higiene Operacional) ou POPs. A globalização técnica agrega à ISO e FSSC 22.000 protocolos mandatórios adicionais na certificação de áreas processadoras de alimentos / cosméticos / fármacos / bebidas / rações e embalagens entre outros. Controle Integrado de Pragas (CIP) ocupa papel cada vez mais fundamental. E o Brasil se representa sim nos congressos técnicos internacionais e ratifica a aderência aos padrões Food Safety.

Para quem atua no serviço e controla a eficácia de resultados, precisa conhecer o que descreve uma norma internacional de certificação GFSI e implicações FSMA, no capítulo referente a Controle de Pragas. Se a empresa tem origem europeia, vai pedir nivelação de exigências no Brasil similares a norma CEPA da Comunidade Europeia UNIEM 16.636. No continente latino-americano se aplicam o FDA, e as Associação NPMA americana e FEPRAG brasileira. Com o aquecimento global inexorável aumentando em níveis críticos, gera um crescimento exponencial de problemas sobre pragas urbanas e de saúde pública. Cabe ao bom profissional capacitado, ocupar lugar distinto nesse assunto de cuidar da saúde, casa, alimento, qualidade, conforto, vida. Todos nós – clientes e consumidores.

Em termos de abrangência Brasil, em 14 de março a ABNT emitiu na sede RJ o DOC-0622\24 “Considerações sobre Mudanças Climáticas nas normas de Sistemas de Gestão” www.abnt.org.br .

Exige alteração \ aplicação pelas empresas – de aspectos voltados às mudanças climáticas que possas impactar resultados pretendidos nos sistemas de gestão, exatamente citando os itens das emendas 4.1 e 4.2 que a ISO e o IAF oficializaram mundialmente! Nada menos que uma tabela de 15 (!) normas de abrangência na gestão de empresas foram inclusas!

E … lógico que o BOARD comitê da ISO … deu sim um prazo de adequação às empresas, lá em fevereiro deste ano… 2 semanas !

Tanto isso é realidade e necessidade mundial de sobrevivência do planeta, que na Flórida Miami, agora em 4 a 7 de junho no “SUMMIT Global Public Health & Food Safety congress NPMA / CEPA / FAOMA” haverá agenda:

“The impact of Climate Change and Sustentainability on Food Safety”

Se prepare, seja indústria, cliente, consumidor, auditor/auditado, varejista, especialista ou prestador de serviço. E veja, não é só o fator ‘calor’, são contingências crescentes de temporais, enchentes, secas, falta de luz vapor e água, que afetam climatização, fermentação e níveis de CO2 no ambiente, maior umidade desenfreada, saneamentos, armazenagem, trânsitos, shelf life, morfologias das pragas, processos, monitoramentos com armadilhas luminosas, interpretações, análise de tendências e seus controles! É vital: formação já, treinamento técnico e parcerias profícuas!

Veja! Para o ‘Summit Global Food Safety & Public Health’, você ainda tem tempo!

A um alimento, medicamento, cosmético, embalagem, produto ou serviço que se espera íntegro e saudável, não pode se permitir o risco de infestações por pragas – o calor prolifera moscas e pernilongos!. O ‘não atender’ a um padrão, por desconhecimento ou não prevenção – é atestado de incompetência. Certificações e validações em Segurança, Saúde, HACCP, FSSC 22K, não se fazem sem bases de GMP – sempre as nossas ‘Boas Práticas’. E por sua vez GMP não se atinge – sem um Controle de Pragas detalhado e eficaz, atento às sucessivas e implacáveis mudanças climáticas no planeta. Pense Nisso, a coisa está esquentando, se prepare – e rápido!

*Prof. José Carlos Giordano – JCG Assessoria em Higiene e Qualidade
www.jcgassessoria.com.br

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