Instalações de fabricação e logística de áreas sensíveis são propícias na proliferação de pragas. Sua presença gera sérios prejuízos para laboratórios, fábricas e produtos, resultando em riscos na saúde e vulnerabilidades na imagem da empresa.
O incremento da preocupação nos temas da Qualidade, Saúde, Segurança e Sustentabilidade, reforça a evolução do Controle Integrado de Pragas, que exige trabalho constante e abrangente, de ações preventivas e corretivas em evitar infestações de pragas sinantrópicas – do ambiente urbano em que convivemos. Conhecer a legislação vigente e os métodos de controle de pragas é fundamental para a sobrevivência e crescimento das empresas envolvidas com alimentos e correlatos. Exigências internacionais Codex Alimentarius, e certificações ISO 22.000, FDA, BRC, FSSC 22.000, Market Place, são mandatóriamente aplicadas. Conceito-meta é o Good Pest Manager.
Ações de prevenir riscos, perigos e vulnerabilidades em todas as fases é condição básica. Manejo de Pragas Urbanas se integra íntimamente a programas HACCP (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), GAMP / GMP (Boas Práticas de Fabricação), Gerenciamento de riscos, PAS 220, FSMA e Food Fraud, certificação ISO 22.000, GFSI, etc. O problema de infestação por pragas em setores de fármacos, cosméticos, embalagens e áreas sensíveis gera ocorrências críticas. Os procedimentos exigem protocolos detalhados, nesse aspecto de assuntos regulatórios e documentos externos. Há legislação estadual paranaense já descrevendo a fundo requisitos de prestação de serviços, a resolução SESA 374/2015.
Ressalta-se que é tendência inexorável de uniformidade, paridade, gerada há décadas pelas normalizações ISO e repercute em protocolos cada vez mais estendidos em todos continentes. Palavra de ordem é a unicidade, cobrada pelo FDA como barreira para homologação obrigatória de provedores de produtos aos territórios dos EUA. Ênfase hoje façamos registro – pois os detalhes FSMA / Food Defense / Food Fraud extrapolam Higiene e GMP e atingem vulnerabilidades de ações maliciosas e terrorismo!
Cumpre tais quesitos quem tem interesse de se adequar a um mercado que cedo ou tarde bate a sua porta. É inexorável entender e atender modelos ISO 9001 e 14001, que o mercado impõe. Auditorias de grandes e médias organizações alimentícias pelas certificadoras são detalhistas e no mundo todo são quesitos exigentes que requerem ótimos serviços na prestação de serviços.
São as Não Conformidades que põe em terra contratos comerciais. Mídia e redes sociais exploram com insistência casos de contaminação, reforçando aspectos negativos. Contaminação de alimentos e áreas de saúde é inafiançável e o reflexo de um trabalho mal feito macula para sempre o fabricante e o mau prestador de serviço envolvido que deveria proteger o ambiente e processos.
O trabalho incessante de associações pertinentes como a APRAG SP e FEPRAG Brasil, e o crescente conhecimento, divulgação e capacitação na área nos últimos anos, tem gerado aprimoramento vertiginoso nas prestações de serviços. Os centros urbanos mais desenvolvidos, face auditorias industriais em nível internacional, fazem as competentes desin / desra evoluirem a padrões de PCO do mundo: as Pest Control Operators.
Há hoje um dicionário de siglas, expressões, ferramentas, aplicadas a assegurar aos profissionais, recursos técnicos para o controle e manutenção de boa qualidade em tudo aquilo que se faz e se faz bem feito. E muito acima do que rege a RDC 52.
Rigorosos padrões de Qualidade, Segurança e Saúde colocam sempre em realce ações preventivas – as legislações federal e estaduais preconizam. Atitudes pró-ativas e conhecimento sobre as pragas são absolutamente imprescindíveis para assegurar um produto e serviço seguro e saudável, íntegro e sem risco. A rastreabilidade exige prestadores de serviço profissionais capacitados, afiliados a entidades idôneas. O Hazard Analysis Critical Control Point (HACCP) é palavra chave hoje. Cabe a todos que buscam ser bons profissionais – aprender – suprir a indispensável necessidade de conhecimento e experiência. Um ínfimo detalhe não atendido leva a perda de produtos, pequena falha compromete instalações e funcionários, jogando na lama imagem e a credibilidade da empresa, além de ações indenizatórias, responsabilidade civil e até fechamento do negócio. Quem não se atualizar nos temas Food Safety terá carreira efêmera !
COMPROMISSO ATRAVÉS DO CONHECIMENTO E PARTILHAR APRENDIZADOS
Nossa proposta é promover aprendizado a todos, fomentando ações efetivas – sermos articuladores de diferencial em conhecimento! O cGMP teve nascimento em áreas sensíveis e depois foi capilarizado a setores de alimentação. Atualmente ênfases internacionais de biossegurança, bioterrorismo, dão peso mandatório em qualificação de fornecedores. Para o mercado americano absolutamente indispensáveis!
Qualidade precisa estar fundamentada em sólidos protocolos sanitários. Tais alicerces são as Boas Práticas (Umbrella’s GMP), os PPHO’s (Procedimentos Padrão de Higiene Operacional) ou POPs. A globalização técnica soma à ISO 22.000 normas denominadas PAS 220 (FSSC 22.002-1, e 22.002-4 embalagens) protocolos mandatórios na certificação de áreas processadoras de alimentos / cosméticos / fármacos / bebidas / rações e embalagens. Controle Integrado de Pragas (CIP) ocupa sempre papel fundamental.
Para quem é profissional – o que presta serviço – o que audita o serviço e controla a eficácia de resultados, precisa conhecer o que descreve uma norma internacional de certificação GFSI e implicações FSMA, no capítulo referente a Controle de Pragas. Se a empresa tem origem europeia, vai pedir nivelação de exigências no Brasil similares a norma da Comunidade Européia UNIEM 16.636!
Essa norma já tem equivalência no cone sul andino e breve aportará no tropical continente Brasil. Com aquecimento global ou não, nunca se viu na historia deste país, um crescimento exponencial de tantos problemas sobre pragas urbanas e de saúde pública. Cabe a quem conhece CIP Profissional, ocupar lugar distinto nesse assunto de cuidar da saúde, casa, alimento, qualidade, conforto, vida.
Um medicamento, suplemento, cosmético, embalagem, produto ou serviço íntegro e saudável não pode permitir risco de infestações. Ou ‘não atender’ a um padrão porque se desconhece – é atestado de incompetência. Certificações e validações em saúde, HACCP, não se faz sem GMP – Boas Práticas. E bom GMP não se atinge sem um Controle de Pragas detalhado e eficaz. Pense Nisso!
Prof. José Carlos Giordano
Biol. Taline Fernanda Smanioto
JCG Assessoria em Higiene e Qualidade
www.jcgassessoria.com.br
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