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Tetra Pak aposta no formato colaborativo para viabilizar novos produtos no Brasil

Bebidas vegetais com alto valor proteico, cold brew, sucos funcionais e até água na caixinha são exemplos de novas categorias

São Paulo, outubro de 2020 – Atenta às novas demandas dos consumidores, a Tetra Pak ampliou a estratégia de inovação colaborativa para diversificar o portfólio de alimentos e bebidas distribuídas em embalagens cartonadas no Brasil. Em seu Centro de Inovação ao Cliente (CIC), a companhia tem apoiado parceiros em testes e ajustes de formulações para trazer diferentes produtos de forma segura, saudável e sustentável ao consumidor. O objetivo é avaliar todas as oportunidades dentro de novos segmentos, além daqueles já atendidos.

“A indústria de alimentos está percebendo a necessidade de transformação imposta pelas mudanças no comportamento de consumo e a urgência em desenvolver produtos que respondam a esses anseios. Por isso, estamos tão próximos de nossos clientes para inovar nas entregas ao mercado. Buscamos identificar tendências para explorar possibilidades de expansão para nós e para a indústria de alimentos e bebidas”, afirma Marcelo Queiroz, presidente da Tetra Pak Brasil.

A trilha de inovação é longa, indo desde bebidas vegetais e com alto valor proteico até queijo em caixinha e bebida láctea fermentada ambiente (espécie de iogurte transportado e consumido em temperatura ambiente). Molhos de tomate, milho e feijão, envasados na embalagem Tetra Recart, já ganharam as gôndolas dos supermercados nacionais e outros produtos como sopas com pedaços de legumes, molhos especiais, azeite, pratos prontos, frutas e até e pet food também são aguardados por aqui.

Considerando o volume total de embalagens produzidas no País em 2019, 45% eram de produtos de categorias como bebidas à base vegetal, comidas preparadas, cafés, entre outras. Em 2014, esse índice era de 34% – um crescimento de 28% nos últimos cinco anos.

Alguns dos principais lançamentos no Brasil são as águas A9, Água na Caixa e Simply Water. A A9 já está disponível em pontos de venda na região de São José do Rio Preto. Até o fim de outubro, será vendida pelo e-commerce e a previsão é de que em breve estará também na cidade de São Paulo. As demais marcas devem chegar aos mercados até o fim do ano.

As três marcas trazem uma inovação bem aceita no exterior e que deve ganhar espaço, principalmente, por seus atributos sustentáveis, uma vez que a embalagem é reciclável e composta majoritariamente por materiais de origem renovável, como o papel de florestas certificadas e plástico produzido a partir da cana-de-açúcar. No pós-consumo, a caixinha pode ser direcionada para reciclagem, dando origem a novos produtos, como pallets, telhas, poltronas, bolsas e cadernos.

Copacking e estímulo ao empreendedorismo

E é nessa busca por novidades que o modelo de negócios copacking tem crescido. Funciona assim: um fabricante fornece a receita e os insumos para a produção, terceirizando toda a estrutura fabril para um copacker, empresa que possui a infraestrutura e equipamentos Tetra Pak para atuar na fabricação e envase de alimentos de diferentes marcas.

Ao trabalhar em parceria com copackers, o fabricante destina o capital disponível para investimentos em outras frentes, como marketing, distribuição e desenvolvimento de novos produtos. No caso de produtores que possuem operação própria, o modelo pode ser uma alternativa para lidar com demandas sazonais, sem a necessidade de investimentos em novas linhas de processamento e envase.

Um exemplo é a Life Mix, marca lançada em 2013 com um portfólio de linhas de chás e sucos funcionais. Desde o início, toda a produção ficou concentrada em copackers e, em 2018, mais de 1,2 milhão de litros de sucos e chás da empresa foram fabricados em plantas de parceiros, sendo um deles a Brasil Citrus. “Esse formato foi muito interessante por eliminar custos fixos de produção e por garantir maior controle entre oferta e demanda”, afirma Daniel Feferbaum, CEO da WNutritional.

Atualmente, a Tetra Pak mantém mais de 50 frentes abertas de copacking com clientes atuando em diferentes segmentos, como fabricantes de sucos, bebidas vegetais e cafés gelados (cold brews).

“Acreditamos muito na cultura do empreendedorismo e o copacking é um ótimo meio de fortalecê-la com muito dinamismo e bons resultados para todos os envolvidos. É a nossa forma de acelerar a inovação, estimulando a eficiência da indústria de alimentos de forma geral. E o maior beneficiado desse movimento é o consumidor, que encontra nas gôndolas produtos mais diversos e acessíveis”, reforça Marcelo.

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