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Setor de hipermercados e produtos alimentícios cresce 2,2% em março, aponta Stone

Já no comparativo anual, o segmento reportou queda de 1,3% 

A 27ª edição do Índice do Varejo Stone (IVS) apontou alta de 2,2% do volume nas vendas do setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo em março, na comparação mensal. O segmento foi o único que registrou alta no período. Já no comparativo anual, o setor teve retração de 1,3%. O estudo, que acompanha mensalmente a movimentação do varejo no país, é uma iniciativa da Stone, principal parceira do empreendedor brasileiro.

O crescimento do setor de supermercados reflete as estratégias adotadas por empreendedores para manter a competitividade diante de um cenário mais desafiador. É o caso de Liomar Santos, proprietário do Mercado Melhor Preço, na orla de Camaçari (BA), cliente da Stone. “Tenho um mercado de bairro há oito anos e, algum tempo atrás, juntamos 16 mercados da região para fazer compras juntos, para tentar ter mais competitividade contra os atacados que estão chegando com muita força. É isso que vem dando força para continuarmos tendo preços atrativos para nossos clientes”, conta.

Liomar também destaca outras estratégias que aplicou no seu negócio. “As vendas no comércio em geral acabaram caindo nesses primeiros meses do ano, com aumento do salário mínimo, aumento de preços, mão de obra escassa e carga tributária. Tentei dar uma enxugada nos custos, ampliei a contratação de jovens aprendizes e fiz alguns investimentos para reduzir os gastos, como em energia solar. Também temos feito um marketing mais robusto, com divulgações nas redes sociais todos os dias e mais promoções para tentar melhorar as vendas”, explica.

Em março, sete dos oito segmentos reportaram queda mensal: Material de Construção (5,5%), Tecidos, Vestuário e Calçados (3,4%), Móveis e Eletrodomésticos (2,7%), Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (2%), Artigos Farmacêuticos (1,9%), Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (0,3%) e Combustíveis e Lubrificantes (0,1%).

Destaques regionais

No recorte regional, sete estados apresentaram crescimento no comparativo anual: Acre (2,1%), Pará (1,7%), Goiás (1%), Roraima (0,8%), Piauí (0,6%), Sergipe (0,5%) e Amazonas (0,3%).

Já entre os estados com resultados negativos, o Rio Grande do Sul apresentou a maior queda, de 8,2%, seguido por Rondônia (5,5%), Rio Grande do Norte (5,2%), Mato Grosso do Sul (4,8%), Pernambuco (3,7%), Santa Catarina (3,4%), Distrito Federal e Paraná (2,9%), Bahia (2,7%), Ceará (2,4%), Minas Gerais (2,2%), Tocantins (2%), Espírito Santo e Alagoas (1,7%), Mato Grosso e São Paulo (1,4%), Paraíba (0,5%) e Amapá (0,4%). O estado do Maranhão foi o único que reportou estabilidade, com 0,0%.

O relatório completo pode ser encontrado na plataforma de conteúdo da Stone.

Segmentos analisados

O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo avalia oito segmentos:

1) Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos;

2) Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;

3) Livros, jornais, revistas e papelaria;

4) Móveis e eletrodomésticos;

5) Tecidos, vestuários e calçados;

6) Material de Construção;

7) Combustíveis e Lubrificantes;

8) Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico.

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