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Secretaria de Agricultura cria metodologias para exames do Leite A2 para certificação em leite e derivados

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Zootecnia (IZ/APTA), realiza a genotipagem dos alelos A1 e A2 do gene da beta-caseína nos animais, no leite e nos derivados do leite.

O teste identifica a presença do alelo A1 em leite e derivados, agregando confiança e credibilidade ao produto “Leite A2” –, mais renda ao produtor e saúde ao consumidor.

Pesquisas atuais revelam que alguns distúrbios gastrointestinais podem estar relacionados ao consumo do leite que contém a proteína do tipo beta-caseína A1.

A comercialização de leite proveniente de vacas genotipadas com o tipo beta-caseína A2 teve início em 2000, na Austrália, e atualmente vem se espalhando com um diferencial positivo na comercialização desta commodity, em todo o mundo, incluindo o Brasil.
O Instituto de Zootecnia desenvolveu métodos de genotipagem para as variantes alélicas A1 e A2 do gene da beta-caseína. As metodologias são válidas para diferenciar as duas variantes alélicas tanto nos animais, quanto no leite e em derivados.

É possível obter os genótipos dos animais por meio de estudos do DNA do sangue e do DNA do leite. O objetivo da genotipagem a partir do DNA possibilita a detecção de possíveis contaminações da variante alélica A1 em amostras de leite e derivados A2.

A metodologia mostrou que esse processo é viável e pode ser utilizado para exames de fiscalização do produto. “Um dos exames é o teste para identificação do alelo A1 em leite e derivados de produtos que deveriam conter somente o alelo A2, contribuindo assim para certificação do Leite A2”, destaca o pesquisador do IZ, Anibal Eugênio Vercesi Filho.

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