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Requisitos para selar um ‘palmito seguro’

José Carlos Giordano e Khalil Yepes Hojeije*

O mercado de alimentos exige neste mundo 4.0, os 4 C: Confiança, Credibilidade, Consistência, Compromisso. O HACCP é mandatório e rastreabilidade é palavra de ordem. Orientações normativas se tornaram globais e são pré-requisitos de fornecimento. Objetivo hoje é Assegurar – ‘Selar alimento seguro’. Símbolo de Verdade e Confiança.

Setores de marca própria, controles de biossegurança, inspeção de embalagens e serviços, avaliação de “cliente oculto” em franquias, áreas de exportação / importação e a própria evolução da Garantia de Qualidade das empresas dão evidência de uma leitura cada vez mais aprofundada na validação de Boas Praticas de Fabricação. O HACCP alavanca um panorama de intenso domínio de pré-requisitos imprescindíveis. Os componentes da Qualidade exigem convicção real, incluem responsabilidades evidentes da direção da empresa no que tange a Gestão da Segurança dos Alimentos, administração de recursos em meio a Pandemia e planejamento da produção de produtos seguros.

Tal panorama reforça a importância fundamental do Food Safety avançado na indústria. O binômio Qualidade – Alimentos requer cumprimento de aspectos de higiene, saúde, meio ambiente, satisfação do consumidor, segurança, legislação, entre tantos outros. Tais requisitos implicam em sistemas que assegurem produtividade e eficácia em todas as fases da industrialização de alimentos íntegros e seguros atendendo requisitos ‘Pandemia’.

Quanto o assunto é excelência em Segurança dos Alimentos, é prioritário agilizar forças para a redução de perigos. Mitigar falhas.Validação dos processos requer atenção a detalhes, sistema que ‘sele’ realmente com a verdade as operações envolvidas na produção do alimento. Segue neste texto, um bom exemplo ligado a produto cultivado.

Garantia da Segurança e Boa Qualidade – Selo de Conformidade    

Uma das maiores preocupações dos consumidores na hora em que se sentam à mesa é saber se o produto que estão consumindo detém boa qualidade. Para combater a falta de qualidade e garantir a segurança ao consumo existem selos que validam segmentos específicos, adesão ao conceito de auto-regulamentação é crescente e bandeiras já incorporam um selo para conservas, o do Palmito Seguro www.palmitoseguro.com.br . Evidencia que o produto é seguro na condição ambiental e sanitária, produzido seguindo modernos conceitos tecnológicos e sanitários com respeito ao ambiente e saúde. O ritual é exigente: A Governança do Selo de Qualidade é dada por um instituto credenciado e regulamentado, para essa concessão são previstas auditorias nas instalações e análises do produto. A gerenciadora administra documentações e adesões. Uma certificação avalia o processo e na aprovação inclusive nas análises, atesta a conformidade. Posteriormente a governança consolida os status da auditoria e laudos. Não havendo discrepâncias o símbolo da Qualidade é outorgado e periodicamente reavaliado. Proporciona plena experiência sensorial no palmito aos consumidores.

Propósitos GMP alinhados para resultados seguros e Selos de Confiança!

O profissional que se direciona ao setor de alimentos deve estar qualificado para atuar suprindo os requisitos. Capacitação em GMP / Boas Práticas de Manufatura e GAP (Boas Práticas Agrícolas) é item obrigatório. Atitude pró ativa é um diferencial frente a tudo e a todos, pois os programas de Qualidade tem ênfase preventiva. É vital descobrir erros antes que ocorram, O hábito degrada a percepção e as recomendações de GMP para o HACCP acabam se tornando ferramenta sempre em aperfeiçoamento, evitando riscos, ajustando a sensibilidade para a adoção da análise de perigos de forma concisa.

Cada pessoa, do mais simples operador ao diretor geral, vivenciam esse espírito maior em busca da qualidade. O discurso, a fala de Compliance podem ser bonitos, mas se a cúpula da empresa não liderar efetivamente, mostrando clareza e real empenho de mudar conceitos e atitudes, a implantação do programa ficará comprometida, sem consistência. No caso da Palmitaria Brasil, desde 1996 esse compromisso de base familiar é real.

Treinamento – indispensável a todos – leva à compreensão que todos tem responsabilidade e autoridade pelo processo que conduzem, por menor que seja. São pessoas que previnem erros, fazendo Trabalho Certo Desde a 1ª Vez. Somatória dessa competência leva à otimização de resultados.

Documentação dessa evolução evidenciou importante fator. Da mesma forma que análises e medições, o registro das inovações introduzidas permite mensurar objetivos alcançados e projetar novas metas, originando um histórico de qualidade. Um efetivo ‘dossiê’ da operacionalização do Food Safety na empresa. É evidência objetiva de auditoria e melhoria, precisa e clara da espiral da excelência.

Comunicação na velocidade de disputa de mercado foi na Palmitaria vantagem estratégica vital. Nesses diferenciais da concorrência pela melhor e mais ampla Qualidade, tem papel relevante. Cada pessoa, cada cliente-fornecedor na empresa, passa a ser um agente de mudança que tem pleno acesso às ferramentas que geram os aperfeiçoamentos.

Seja através de programas motivacionais, comitês de melhorias, meeting group´s, células, quadro de sugestões, etc. é preciso constantemente canalizar energias para o programa de Food Safety manter-se sempre atualizado. Os itens, conceitos, vantagens e dificuldades da Qualidade devem ser discutidos, difundidos cada vez mais, extrapolando o perímetro da fábrica. Ela envolve parceria com entidades e fornecedores, conquista a diversa gama de consumidores finais e participa da comunidade onde a empresa se instala. Qualidade em alimentos reflete um compromisso de somatória de anos de iniciativas, reflexão e novas tentativas. Esse processo de maturação resulta na formação de uma nova cultura: a da Qualidade de Vida – que vem substituir mentalidades e modelos ultrapassados, pela CULTURA DA QUALIDADE. É a viabilização de uma etapa emergente de algoritmos em relações e sintonias. No caso da Palmitaria Brasil, inteligente sistema Just.in.Time. 

Cliente é no programa de Qualidade e Food Safety fator absolutamente decisivo. Representado pelo consumidor final caseiro, distribuidor intermediário, ou por outra empresa industrial, é alvo das atenções e tem que ser atendido e superado em suas expectativas.

Incremento da Qualidade na Palmitaria Brasil implicou em muito trabalho, requereu persistência e real interação de todos. Produto cultivado, selecionado, higienizado e sanitizado. A capacitação com “expertises” é constante, dá certo e não dói.

Como estão talentos e atitudes hoje, para as demandas do pós pandemia?

O elemento humano é a alavanca do programa. Nasce da pessoa a iniciativa de mudança do quadro antigo, do sem Qualidade, para a nova postura de querer fazer certa, a Qualidade. Caberá ao grupo descrever e explicar as responsabilidades coletivas e conferir autoridade para ser permitir fazer o certo. É de toda a equipe a motivação, a habilidade contra a inércia, o anseio de eliminar “burrocracias”, desperdícios e retrabalhos.

É a consciência de cada funcionário, é o respeito pelo cliente, que almeja um produto íntegro e saudável, que irá valorar a Segurança dos Alimentos. Antes da validação em HACCP, precisamos nos certificar sim, em sedimentá-la com GMP, procedimentos e atitudes proativas, símbolo de distinção consolidado à Ética e Respeito em tudo que se faz.

Recomendações, sempre necessárias. Há mais de 40 anos o guarda-chuva da proteção e prevenção – as “Umbrella GMP” – continuam sendo ferramenta para assegurar engajamento e compromisso para um produto bem feito. Com selo de Qualidade.

E produtos ‘selados’ e bem feitos, seguros e íntegros – é direito de todos.

Pensem nisso!

* Prof. José Carlos Giordano – Diretor e consultor Food Safety – JCG Assessoria em Higiene e Qualidade
Khalil Yepes Hojeije – Palmitaria Brasil
www.palmitariabrasil.com.br
@palmitariabrasil

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