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Pesquisa da Nestlé Research lança luz sobre fatores de risco que podem levar crianças a desenvolver diabetes tipo 2 na vida adulta

Estudo realizado em parceria com a Universidade de Plymouth traz novas perspectivas sobre a saúde metabólica na infância.

São Paulo, janeiro de 2020 – A Nestlé Research e a Universidade de Plymouth, da Inglaterra, lançaram uma nova luz sobre os fatores que predispõem as crianças a desenvolverem diabetes tipo 2 na vida adulta. O tema foi parte de um estudo pioneiro denominado EarlyBird, que acompanhou 300 crianças saudáveis ​​em Plymouth, Reino Unido, por 15 anos para determinar quem correria o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e por quais razões.

Os pesquisadores do EarlyBird monitoraram as crianças desde os cinco anos de idade até o início da idade adulta para explorar as mudanças do metabolismo durante o crescimento. Os resultados, divulgados em uma série de publicações científicas revisadas por especialistas diversos, lançam uma nova luz sobre fatores biológicos e fisiológicos relevantes para a saúde metabólica na infância.

Os últimos resultados publicados na revista Diabetes Care mostram que o primeiro evento que leva ao pré-diabetes (a condição inicial assintomática em que os primeiros sinais de diabetes já estão presentes) é uma disfunção precoce das células beta, independentemente do peso corporal. As células beta do pâncreas produzem insulina, o hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue. Os resultados também mostraram que essa disfunção das células beta estava associada à presença de fatores genéticos previamente associados com o diabetes tipo 2 em adultos. Essa descoberta pode levar à identificação precoce de crianças que correm risco de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro.

O professor Jon Pinkney, da Universidade de Plymouth, afirma que “a crescente prevalência do diabetes tipo 2 é um dos maiores desafios globais da saúde, e é urgente desenvolver estratégias eficazes para intervenção e prevenção precoces. A pesquisa em parceria entre a Universidade de Plymouth e a Nestlé mostram como os riscos de desenvolver diabetes tipo 2 podem ser previstos na infância, o que abre a possibilidade de aconselhamento individualizado e intervenção precoce para reduzir esses riscos no futuro”.

O estudo revela que a disfunção das células beta é um evento precoce no início do pré-diabetes em crianças e que esse efeito independe do peso corporal, de acordo com François-Pierre Martin, especialista em metabolismo que liderou o trabalho na Nestlé Research. “Contudo, também relatamos neste estudo que o ganho de peso subsequente durante a puberdade agrava a progressão do pré-diabetes para o diabetes. Isso enfatiza a importância do estilo de vida e das intervenções nutricionais na infância para reduzir os riscos de desenvolvimento do diabetes”, complementa.

O especialista em genética da Nestlé Research que projetou a parte genética do estudo, Jörg Hager, explica que a pesquisa tem implicações importantes para identificar crianças com risco potencial de desenvolver pré-diabetes por meio de marcadores genéticos. “As novas descobertas nos permitirão desenvolver novas abordagens nutricionais para direcionar a resposta da insulina a uma refeição e a capacidade do organismo de regular o nível de açúcar no sangue”, destaca.

Em 2018, a Nestlé lançou sua iniciativa global Nestlé for Healthier Kids (Nestlé por Crianças Mais Saudáveis, no Brasil ), com o objetivo de ajudar 50 milhões de crianças a terem uma vida mais saudável. Essa nova pesquisa apoia a meta, uma vez proporciona uma compreensão melhor sobre o que é crucial para o crescimento e desenvolvimento saudável das crianças.

No Brasil, a iniciativa envolve duas frentes: para ajudar as famílias brasileiras a estimularem um dia a dia mais equilibrado na vida de seus filhos, o app NesPLAY reúne ideias, receitas e atividades divertidas para que crianças dos 6 aos 12 anos mudem de hábitos brincando. A ferramenta é gratuita e já impactou mais de 415 mil pessoas, além de beneficiar mais de 135 mil crianças com seus conteúdos educativos. No total, em 2019 o programa impactou mais de 100 milhões de lares brasileiros. Somando o alcance que o programa teve nos últimos anos, mais de 11 milhões de crianças brasileiras foram alcançadas, contribuindo com a meta global da Nestlé.

Para apoiar a mudança também no âmbito educacional, a Fundação Nestlé promove o Prêmio Crianças Mais Saudáveis, que chega à terceira edição em 2020, com o objetivo de reconhecer e apoiar a implantação das dez melhores ideias que promovam alimentação equilibrada e prática de atividades físicas em escolas públicas brasileiras. O prêmio está mudando a vida de mais de 9 mil crianças diretamente ao direcionar investimentos de R$ 35 mil em benfeitorias em dez escolas.

Referências Bibliográficas

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