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Ministério da Agricultura descarta 41 mil garrafas de azeites de oliva falsos

Análises em laboratório encontraram óleo de soja, corantes e aromatizantes, o que descaracterizam os produtos

Azeites das marcas Oliveiras do Conde e Olivais do Porto foram descartados após apreensões do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) em supermercados em Recife e João Pessoa. O órgão federal identificou adulteração em 41.300 garrafas, de 500 ml cada.

A identificação da adulteração ocorreu em análises feitas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Rio Grande do Sul. Foram encontrados óleo de soja, corantes e aromatizantes, ou seja, não se tratavam de azeites de oliva. De acordo com o Mapa, as marcas já foram sido autuadas pelo órgão em processos anteriores.

O líquido apreendido foi encaminhado para uma empresa autorizada a fabricar óleo automotivo. As garrafas e tampas serão recicladas. A ação ocorreu no último dia 22.

O processo resultou na aplicação de multas no valor de R﹩ 446 mil. Os responsáveis pelas marcas não foram encontrados. Desta forma, as multas foram aplicadas contra WMS Supermercados do Brasil, que tem o Big Bompreço e Maxx, por ter responsabilidade solidária pela mercadoria comercializada, conforme Decreto 6.268/2007, que regulamenta a Lei 9.972/2000. O pagamento das multas não foi efetuado e o processo foi enviado à Procuradoria da Fazenda para inscrição na Dívida Ativa da União.

Cuidados com o bolso e a saúde

A coordenadora da área de alimentação e saúde da PROTESTE, Pryscilla Casagrande, alerta para o perigo de azeites adulterados .

“Infelizmente o consumidor ainda sofre com esse tipo de fraude. Neste caso a dor não é somente no bolso, mas também na saúde, pois a substituição por óleo de soja, sem constar no rótulo, é um problema sério aos alérgicos à soja, pois esse público não tem conhecimento do que realmente está consumindo e pode ter sua saúde afetada. Sem contar que alguns corantes também são potencialmente alergênicos e podem trazer danos à saúde”, disse Pryscilla.

O consumidor deve procurar conhecer a marca do produto que está comprando, complementa a especialista.

“Antes de efetuar a compra é importante observar a idoneidade da marca e do produto que será consumido, verifique os testes que a PROTESTE realiza, busque informações confiáveis, para que o seu bolso e a sua saúde não sofram”.

Para mais informações entre no site da PROTESTE: https://www.proteste.org.br

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