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Meio Ambiente: Danone desenvolve modelo de produção baseado na Agricultura Regenerativa

O objetivo é aumentar a resiliência climática e a lucratividade de pequenos produtores e, ao mesmo tempo, contribuir para a recuperação do solo e redução das emissões de Gases do Efeito Estufa.

– Saiba “Como a agricultura regenerativa está impulsionando as tendências de consumo” em evento realizado pela Danone dia 4 de junho. Moderado pelo jornalista e analista político Alexandre Kouchner que reunirá líderes de marca, analistas de mercado, influenciadores e ativistas para explorar como podemos alavancar essa tendência, promover mais colaboração e identificar soluções-chave para alcançar mudanças em grande escala.

São Paulo, junho de 2021 – Um terço do território mineiro é formado por pastagem. Desse total, 96% estão em algum nível de degradação, o que gera diversos impactos para o meio ambiente[i]. Além disso, a produção de leite apresenta baixa resiliência climática, sendo vulnerável às mudanças climáticas. Pensando nisso, no Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no sábado (5), a Danone reforça seu compromisso em proteger, conservar e nutrir a saúde das pessoas e do planeta, por meio de seus projetos ambientais. Como Empresa B certificada, a empresa ressalta seu investimento em modelo de produção alimentar baseado na agricultura regenerativa e destaca a expansão que fará, de 3 para 188 hectares de um modelo de integração pecuária-floresta, nos próximos anos, trazendo vantagens promissoras para o solo e a biodiversidade e também para a sociedade brasileira.

O projeto envolvido nesta expansão é o Projeto Flora (técnica envolvida chama IPF – Integração Pecuária Floresta), que propõe aos produtores de leite uma integração entre pasto e floresta, o que ajuda a reter carbono no solo por meio do plantio de diversas espécies arbóreas e consequentemente aumenta o bem-estar animal, melhorando a qualidade leite, matéria-prima essencial para a fabricação dos produtos da Danone. A agricultura regenerativa é um pacote de práticas que ajuda a proteger a biodiversidade no planeta, uma vez que o tipo de plantio varia de acordo com a quantidade de espécies no sistema e alocação delas. Além disso, para a Danone, o conceito de agricultura regenerativa abrange pelo menos três dimensões: meio ambiente e sua regeneração, impacto social e empoderamento de pequenos produtores, e promoção do bem-estar animal. Não é razoável tornar sustentável apenas um elo desta cadeia. Não há que se falar em regenerar apenas o solo, sem considerar a regeneração social dos produtores, suas famílias e o bem estar animal.

O primeiro investimento do projeto Flora foi a implementação de uma Unidade Demonstrativa que serve como Fazenda Escola aos produtores, onde eles fazem atividades de campo e conhecem os benefícios da prática, e se relacionam com outros produtores e fazendas com o objetivo de ampliar a cadeia de parceria.

Por meio do Projeto Flora, a Danone  apoia os pequenos produtores, que por sua vez participam de programas exclusivos de desenvolvimento, promovem um aumento no bem-estar dos seus animais, maior controle de qualidade no teor sólido do leite produzido, aumento de produtividade, além da diversificação de sua renda com o plantio e possível venda dessa produção agrícola, aumentando sua rentabilidade para além da venda do leite.

Já para o meio ambiente, esse sistema integrado de  plantio de árvores aumenta o “sequestro” de carbono do ar para o solo. A companhia realizou uma simulação de resultados para a expansão de 188 hectares de terras e teve como resultado um aumento significativo nas toneladas de carbono sequestrado por ano. Além disso, houve um aumento percentual da qualidade do solo, da biodiversidade e do bem-estar animal.

“Com os números animadores do projeto, programamos uma expansão inicial para 188ha que deve acontecer até 2023”, destaca Luisa Silveira, Gerente de Projetos de Sustentabilidade e Inovação. “A Danone sabe a importância que práticas de agricultura regenerativa tem para a agropecuária brasileira e reconhece que a indústria tem um papel fundamental no incentivo à difusão dessas práticas para que os benefícios por elas trazidos possam acontecer o mais rápido possível. Com essas técnicas, além do sequestro de carbono da atmosfera, indicadores de saúde do solo apresentam aumento exponencial e produtores de leite vêm seus custos de produção caírem, aumentando sua rentabilidade. Além disso, os maiores teores de sólidos no leite comercializado garantem a qualidade dos produtos que chegam às mesas dos consumidores. Toda a cadeia se beneficia e por isso, nos orgulhamos muito de conduzir um projeto pioneiro de sistema silvipastoril intensivo como o Flora.”, finaliza.

Há também o Programa de Bem-Estar Animal, no qual o time de Sustentabilidade do Leite Danone opera em conjunto com o time de Especialistas de Produção Leiteira (técnicos de campo Danone) aplicando regularmente um protocolo de bem-estar animal em todas as fazendas fornecedoras de leite. Após este protocolo é gerado um “score”, ou seja, uma pontuação de bem-estar animal para cada propriedade, assim, é possível melhorar continuamente as práticas de manejo bovino das fazendas fornecedoras de leite.

Outro projeto que está em construção é o Projeto de Rastreabilidade da Soja, que está sendo estruturado em parceria com a WWF, cuja iniciativa apoia as empresas no alinhamento, desenvolvimento e implementação de compromissos de desmatamento zero e não conversão, por meio de ferramentas de suporte à decisão, melhorias na transparência das informações e acesso a incentivos financeiros. Em 2017, a Danone entrou para a iniciativa CFA visando eliminar o desmatamento de sua cadeia de soja.

Transparência em todas as ações

A Danone apresentou à sociedade todos os seus projetos e resultados socioambientais em seu relatório de sustentabilidade. O documento mostra a trajetória da companhia, que busca cada vez mais se consolidar ao movimento da nova economia e gerar impacto positivo para a sociedade e meio ambiente. Clique aqui e confira o relatório na íntegra.

Sobre a Danone 

A Danone é uma empresa multinacional líder em alimentos e bebidas, com base em categorias voltadas para a saúde e de rápido crescimento em três unidades de negócios: Produtos Lácteos e à Base Vegetal, Águas e Nutrição Especializada. Com sua visão ‘One Planet. One Health’, a qual considera que a saúde das pessoas e do planeta estão interconectadas, a Danone tem como objetivo inspirar práticas de comer e beber mais saudáveis e sustentáveis. Para acelerar essa revolução alimentar e criar um valor superior, sustentável e lucrativo para todos os seus stakeholders, a Danone definiu nove Objetivos para o 2030 e abriu o caminho como a 1ª empresa com ações listadas na bolsa de valores (Euronext Paris) a adotar o status de “Empresa orientada à Missão“. Com o objetivo de levar a saúde por meio da alimentação para o maior número de pessoas possível, e os correspondentes objetivos sociais e ambientais estabelecidos em seus estatutos, a Danone compromete-se a operar de maneira eficiente, responsável e inclusiva, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas. Em 2021, a subsidiária Danone Brasil se tornou a primeira grande indústria alimentícia a obter a certificação de Empresa B no país. Com a conquista da certificação aqui no Brasil, o Grupo Danone, que tem mais de 100.000 funcionários e produtos vendidos em mais de 120 mercados, agora possui metade do seu faturamento global proveniente de negócios com a certificação B Corp. O objetivo é que as 130 subsidiárias conquistem a certificação B até 2030. A Danone é parte dos principais índices de sustentabilidade, incluindo os administrados pela Vigeo Eiris e Sustainalytics, bem como o Índice de Sustentabilidade Ethibel, o MSCI ESG Indexes, FTSE4Good Index Series, Bloomberg Gender Equality Index e Access to Nutrition Index. No Brasil o portfólio é composto por marcas de sucesso como Activia, Danoninho, Danone, Bonafont, Souvenaid, Milnutri, FortiFit e Nutridrink, entre outras.Saiba mais em: https://corporate.danone.com.br/ 

[1] SKORUPA, L. A.; MANZATTO, C. V. (Ed.). Sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta no Brasil: estratégias regionais de transferência de tecnologia, avaliação da adoção e de impactos. Brasília: DF, Embrapa, 2019. p. 193-195 il. color.

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