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Indústria de alimentos em Minas projeta alta nas vendas neste ano

A indústria de alimentos em Minas Gerais está superando os desafios provocados pela pandemia de Covid-19 e vai encerrar 2020 com crescimento nas vendas. Adotando protocolos eficientes para conter a disseminação do coronavírus, a indústria manteve o abastecimento do mercado interno, exportou e está planejando o futuro.

Por serem muito variados, de janeiro a julho, os diferentes setores apresentaram crescimento, que vão de 2% a 6%. Com a tendência de aumento da demanda por alimentos no mundo, o setor está aproveitando os juros baixos e o mercado firme para investir na modernização dos parques fabris e no aumento da capacidade.

De acordo com o presidente de Câmara de Alimentos da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Mário Morais Marques, apesar dos problemas causados pela pandemia de Covid-19, as indústrias de alimentos se adaptaram e estão conseguindo atender a demanda, que está em crescimento.

“Mesmo com a pandemia, a indústria de alimentos vem apresentando crescimento. Tivemos desafios, como o aumento dos preços das matérias-primas e a implantação de protocolos rigorosos para evitar a disseminação do vírus. A indústria está conseguindo fazer a sua parte e garantindo o fornecimento de alimentos, que não parou. Os empresários se organizaram e todas as indústrias adotaram sistema de prevenção, de controle dos funcionários e da produção, o que foi essencial para garantir o abastecimento”, disse.

Ainda segundo Marques, vários fatores vêm contribuindo para o bom desempenho das indústrias do setor. Dentre eles, um dos principais é a desvalorização do real frente ao dólar, que desestimulou as importações de alimentos, favorecendo a expansão da demanda pelos itens nacionais. Além disso, com o dólar elevado, os embarques do setor foram alavancados, uma vez que o produto brasileiro se tornou mais competitivo no mercado internacional.

“Estamos registrando alta na nossa demanda, por ser um setor muito variado, não temos um índice de crescimento geral, mas, todos os segmentos apresentaram alta nos primeiros sete meses do ano, frente a igual período de 2019, que vão de 2% a 6%, dependendo do ramo”, disse.

Fonte: Diário do Comércio

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