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Danone Nutricia promove 6º Curso de Imersão 1000 Dias

Evento debateu a importância da nutrição para o desenvolvimento infantil.

 A Danone Nutricia promoveu, pelo sexto ano consecutivo, o “Curso de Imersão 1000 Dias – mil dias de nutrição em um dia de conhecimento”. O objetivo do evento, realizado em São Paulo, foi discutir a importância da nutrição e do aleitamento materno neste período, fato que impacta todas as fases da vida do indivíduo.

Na ocasião, estiveram presentes especialistas renomados, como Tulio Konstantyner, professor do departamento de pediatria da UNIFESP, Fernanda Ceragiolli, doutora em pediatria pela Unifesp e pesquisadora da pós-graduação na mesma instituição, Maria Albertina Santiago, presidente do departamento científico de neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Olga Amâncio, presidente da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN).

Durante o evento, Tulio Konstantyner e Fernanda Ceragiolli ministram uma palestra sobre o panorama atual e as perspectivas da nutrição das crianças no Brasil.  “O desenvolvimento neurológico é fundamental nos primeiros anos de vida. E, neste período, a ausência de micronutrientes compromete todo o desenvolvimento do sistema nervoso central.  Trata-se de um momento em que se atinge boa parte da capacidade cerebral humana, adquirindo habilidades muito rapidamente. Ou seja, muita coisa acontece em um curto período de tempo e isso faz com que a criança seja mais suscetível a problemas nutricionais”, explica Dr. Konstantyner.

Nem sempre é simples atingir as recomendações diárias de micronutrientes e, como consequência, temos deficiência de micronutrientes tanto no Brasil como no mundo. “A deficiência de ferro, por exemplo, leva, frequentemente, à anemia ferropriva. Em nosso País, a prevalência dessa doença é elevada e gira em torno de 20% a 39%, mas a anemia é uma doença muito frequente em todo o mundo. Por outro lado, a obesidade infantil também vem crescendo em todos os continentes e alguns fatores de risco podem explicar tal cenário, como a desnutrição materna, sedentarismo e exposição ao fumo no pré-natal, aleitamento materno inadequado, dinâmica familiar não harmoniosa, excesso de peso ao nascer e ganho de peso acelerado no lactente”, complementa o especialista.

Para Fernanda Ceragiolli, o hábito alimentar da mãe, reflete na criança. Se a mãe se tem uma alimentação adequada durante a gestação, os fluidos passam para o bebê e vai ser muito mais fácil essa criança ter hábitos saudáveis quando for introduzida a alimentação complementar. “Por outro lado, após o nascimento, o aleitamento materno se torna uma das coisas mais importantes para a criança. Porém, a média brasileira de aleitamento materno é de 54.1 dias, ou seja, não chega a dois meses e o ideal é que até os seis meses de vida o bebê se alimente apenas do leite materno, para que se tenha um bom desenvolvimento”, ressalta a médica.

Já Albertina Santigo abordou os indicadores de políticas públicas na primeira infância, discorrendo sobre a principal causa de morte nesta fase, que é a prematuridade de suas complicações. “Esse é um grande problema de saúde pública que nós temos. Dos três milhões de nascidos vivos, em menores de cinco anos, temos 17 óbitos por mil nascidos vivos. E em menores de um ano temos 14,5 óbitos por mil nascidos vivos.  Ou seja, o problema maior está no primeiro ano de vida”, afirma Santiago.

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