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BB-BI aposta em BRF entre as companhias de alimentos e bebidas

BB-BI aposta em BRF entre as companhias de alimentos e bebidas

O Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) divulgou em fevereiro um relatório com as estimativas de resultados das empresas do setor de alimentos e bebidas no quarto trimestre. Entre as companhias cobertas pelos analistas, a expectativa é positiva apenas para a BRF (SA:BRFS3). Para eles, os números de JBS (SA:JBSS3) e Marfrig (SA:MRFG3) devem ser neutros e da Ambev (SA:ABEV3) e da M. Dias Branco (SA:MDIA3) negativos.

O BB-BI explica que, mais uma vez, a alta do dólar terá forte impacto na receita de empresas mais expostas ao mercado internacional, como JBS e Marfrig. No entanto, empresas cujos custos são denominados em dólar devem apresentar pressão de margem substancial, como no caso de M Dias Branco.

Para a equipe, no mesmo caminho, também deve caminhar a indústria de carne suína e de frango, com menor rentabilidade, devido aos custos de grãos mais altos a/a. Os analistas explicam que o setor teve um ano de muitas emoções no mercado interno, com o consumo ainda fraco e as empresas passando por profundas reestruturações organizacionais, com algumas melhorias na estrutura de capital no caso da BRF e Marfrig.

Para a BRF, a aposta do banco é que os dados sejam positivos, principalmente se seguir a tendência do terceiro trimestre. No geral, os preços mais altos no Brasil e a valorização do dólar a/a devem beneficiar da receita líquida, enquanto os custos mais altos podem limitar os ganhos.

Nesse contexto, o desempenho positivo deve ter origem nos maiores volumes e preços no Brasil e nos menores volumes no segmento Halal devido a novas exigências de abate pela Arábia Saudita, em linha com o que ocorreu no último trimestre, reduzindo assim os custos e beneficiando as margens.

No caminho inverso, dada a restrição imposta pela Europa, foi diminuído gradualmente os volumes na região tornando-a menos representativa na consolidação. A Ásia, por sua vez, ainda pode enfrentar um cenário desafiador devido aos impostos antidumping impostos pela China.

Considerando tudo, o BB-BI espera por receitas de R$ 9 bilhões (+ 2% a/a) e margem EBITDA de 7,6%, contra 7,2% no 4T17.

Fonte: Investing.com

 

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